Figurino Encantado

A nova novela das 6 da Globo, 'Cordel Encantado', que começou na última Segunda, dia 11, já tinha me chamado a atenção pelas suas chamadas e pelo tom de conto de fadas misturado com cultura popular do Nordeste. Como eu esperava, o fugurino é um capítulo a parte na história e promete fazer muito bonito. A moda artesanal, feita à mão e exclusiva é o grande destaque da trama, que é ambientada em tempos passados, apesar de não ter uma data definida.

Todo o figurino segue o clima de fábula da história e tem impressionantes 720 vestidos, feitos nas próprias oficinas da emissora. O cuidado com as roupas é tanto, que a Globo contratou rendeiras no Nordeste apenas para trabalhar este detalhe das roupas que serão usadas pelos atores.

 As mocinhas da cidade de 'Brogodó', onde se passa parte da trama, usam e abusam das rendas, florais e mangas bufantes. As peças mais artesanais ficam com esse núcleo da novela.

As mulheres da realiza fictícia de 'Seráfia' são literalmente luxo, poder e riqueza. Os figurinos da Duquesa Úrsula, personagem de Débora Bloch, chamam atenção pela originalidade e prometem ser um dos mais comentados de 'Cordel Encantado'. Já as rainhas Cristina (Aline Moraes) e Helena (Mariana Lima) seguem a linha mais romântica, com drapeados e cores leves.

 A parte masculina da nobreza não fica atrás e aposta em ternos, fraques e sobretudos elegantes como os usados pelos atores Tiago Lacerda (Rei Teobaldo), Carmo Dalla Vechia (Rei Augusto) e Maurício Destri (Príncipe Inácio).

 A 'família real' do cangaço, formada por Benvinda (Cláudia Ohana), Jesuíno (Cauã Reymond) e Capitão Herculano (Domingos Montagner) segue a linha mais artesanal da produção, que conta iclusive, com um artesão de Pernambuco, contratado só para fazer os chapéus dos cangaçeiros.

Eu, como noveleiro assumido que sou, estou adorando a história e acho que veremos muita coisa boa pela frente. Vale a pena conferir!